Liberadas as jogadoras do River detidas no Brasil por racismo

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Alfredo Bessow

Alfredo Bessow

27/12/2024

Candela Díaz, Camila Duarte, Juana Cángaro e Milagros Díaz foram as jogadoras que protagonizaram um escândalo em partida contra o Grêmio que incluía acusações de racismo. O clube enviou sua equipe jurídica a São Paulo para agilizar o processo.

Do TN – Argetina
– Esportes

Na tarde dessa sexta-feira, 27, as jogadoras do River recuperaram a liberdade, após o jogo disputado na noite da sexta-feira, dia 20, que havia sido suspenso durante o primeiro tempo após uma violenta briga, gestos discriminatórios e a expulsão de seis integrantes do time argentino. O que aconteceu na partida do River contra o Grêmio pela Copa Feminina As equipes de futebol feminino do River e do Grêmio se envolveram em um escândalo na noite desta sexta-feira, na Copa Feminina, disputada no Brasil. Os jogadores do Millonario fizeram gestos racistas contra o time de Porto Alegre, o que provocou uma briga campal e a suspensão da partida. Após a briga em campo, seis jogadores de futebol foram expulsos. Tudo aconteceu depois que a seleção brasileira empatou o jogo ainda no primeiro tempo. Após o empate de María Dias, Gisele, gremista, comemorou mostrando o escudo aos jogadores do River, o que despertou a fúria dos argentinos. Juana Cángaro viu o vermelho no time de Núñez após brigar com os brasileiros e, além disso, os jogadores do River repreenderam um pegador de bola que havia insultado os argentinos. Esta ação desencadeou uma batalha campal.

Candela Díaz, Camila Duarte, Juana Cángaro e Milagros Díaz são as jogadoras que permaneceram presas por quase sete dias com base “na falta de vínculo dos atletas com o Brasil”, segundo informações divulgadas pelo site Globo Esporte.

No mesmo dia do escândalo na partida, as contas oficiais do clube Núñez haviam publicado um forte comunicado: “O River Plate manifesta seu mais absoluto repúdio aos gestos discriminatórios ocorridos na partida com o Grêmio pela Brasil Ladies Cup 2024. Anuncia que “Já está tomando as medidas disciplinares correspondentes e continuará trabalhando para erradicar este tipo de comportamento”.

Fontes do clube confirmaram ao TN que consideram “repreensíveis” as atitudes dos jogadores e que tomarão medidas para sancioná-los internamente. No entanto, também descreveram a detenção e as medidas tomadas pelas autoridades brasileiras como “excessivas”.

Após a batalha campal no campo de jogo, várias testemunhas apontaram Candela Díaz, Camila Duarte, Juana Cángaro e Milagros Díaz como responsáveis ​​pelos acontecimentos. Inicialmente, os jogadores do River foram transferidos para a Delegacia 6 de São Paulo e posteriormente para um presídio da mesma cidadade.

O que aconteceu na partida do River contra o Grêmio pela Copa Feminina

As equipes de futebol feminino do River e do Grêmio se envolveram em um escândalo na noite da sexta-feira, dia 20, na Copa Feminina, disputada no Brasil. Os jogadores do Millonario fizeram gestos racistas contra o time de Porto Alegre, o que provocou uma briga campal e a suspensão da partida.

Após a briga em campo, seis jogadoras foram expulsas. Tudo aconteceu depois que otime brasileiro empatou o jogo ainda no primeiro tempo. Após o empate de María Dias, Gisele, gremista, comemorou mostrando o escudo aos jogadores do River, o que despertou a fúria dos argentinos.

Juana Cángaro viu o vermelho no time de Núñez após brigar com os brasileiros e, além disso, os jogadores do River repreenderam um pegador de bola que havia insultado os argentinos. Esta ação desencadeou uma batalha campal. Após o confronto, o técnico do Grêmio denunciou que os jogadores do Millonario fizeram gestos racistas: Cándela Díaz foi flagrada pelas câmeras fingindo agir como um macaco. Por esse motivo, o árbitro decidiu suspender a partida.

Horas depois, as autoridades da Ladies Cup decidiram desclassificar o River da edição de 2024 do torneio e suspender a sua participação pelos próximos dois anos. “A organização reforça a sua posição antirracista e reafirma que nunca tolerará casos desta natureza”, sublinharam.

Na final entre Grêmio e Bahia, disputada no domingo, dia 22, e vencida pelo time gaúcho, os jogadores saíram com faixas que diziam “Não ao racismo” e os capitães fizeram discursos contra a discriminação.

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