Até jornais e analistas conservadores foram pegos de surpresa: A cisão aconteceu da noite para o dia: Geert Wilders pôs fim à coalizão governamental na Holanda. O Junge Freiheit, um dos principais meios da Direita europeia destacou: “A razão para isso são os planos fracassados de endurecer as regras de asilo. Novas eleições são uma vantagem para ele“
Agências e redação deBrasilia
O verdadeiro motivo, sabe-se, foi o medo dos demais políticos em coibir a imigração desenfreado, a relutância em expulsar baderneiros e tentar restaurar o sentido e a razão do povo holandês. A Reuters afirmou que Wilders, ao deixarr a frágil coalizão governista, tomou uma atitude que “deve derrubar o governo e provavelmente levará a novas eleições”.
O clima entre os representantes dos três partidos que faziam parte da coligação foi de “atordoamento”. “Não queremos que a Holanda se torne um grande centro de requerentes de asilo”, disse Wilders, segundo o jornal AD . Reuniões de crise entre as lideranças partidárias do PVV, VVD, NSC e BBB estão em andamento em Haia desde as 9h da manhã de terça-feira. Segundo a emissora NOS, os outros três partidos expressaram “verbijsterd”, ou seja, atordoados, com a decisão do líder do PVV.
Conforme relatado na semana passada, Wilders vinha expressando crescente frustração. Ele alegou que, apesar de ser o maior partido no governo, a agenda de reforma migratória que o PVV havia sido eleito para implementar estava sendo bloqueada. Wilders disse: “Não assinamos um gabinete onde apenas centros para requerentes de asilo serão adicionados. O PVV tem sido muito razoável e paciente ao longo do último ano, mas, a partir de hoje, estamos tirando as luvas.”
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